Certa vez em uma conversa com um colega, ele me disse que
tinha “20 anos muito bem vividos”, depois dessa conversa eu parei para refletir
sobre a minha vida, as coisas que eu já fiz, e principalmente, as que deixei de
fazer.
Eu nasci em 02.03.1999, Hospital Santa Izabel, e fui batizada
com o nome Isabelle, que significa princesa. Sempre fui uma criança muito
calma, tímida, estressada, e isso se seguiu na minha vida até hoje. Nunca
brinquei na rua, na verdade, minto, somente uma vez quando faltou luz no meu
bairro, e uma vizinha chamou eu e meus primos para brincar. Foi bem divertido,
mas isso nunca mais se repetiu.
Também nunca fui uma criança de estudar muito. Não tenho
nenhuma lembrança de está sentada estudando, até a 5 série, e sinceramente não
faço ideia de como eu passava de ano. Falando nisso, sou adiantada 1 ano no
colégio. Eu não fiz o maternal porque, de acordo com minha mãe, eu estava
avançadinha para essa turma.
Conheci o gosto de desenhar desde cedo. Acredito que com uns
8 ou 9 anos eu tenha começado os meus primeiros desenhos. Lembro como se fosse
ontem, eu desenhando os smilinguidos, ah como eu amava. Fiz um curso de pintura
aos 10 eu acho, e eu detestava!!
Floribela fez parte da minha infância, lembro muito bem de eu
e minha prima dançando “Meu vestido Azul”, bons tempos.
Ao longo da minha vida deixei de fazer muitas coisas, me
estressei por muita besteira, e deixei de crescer como pessoa em algumas áreas
da vida por motivos idiotas. Hoje em dia eu olho para trás e vejo que tudo que
aconteceu, e deixou de acontecer, foi importante. Eu não seria eu se essas
coisas não tivessem acontecido. Foram ótimas amizades criadas ao longo da vida,
que hoje em dia se perderam, e amizades maravilhosas que cultivo hoje em dia.
Acredito (e tenho certeza) que a vida é feita de fases. Fases
para crescer e amadurecer, e fases para ser bem idiota também.
Ao escrever esse texto, eu quis passar que por
mais que eu tenha feito pouquíssimas coisas na minha vida, tudo foi importante
e de crescimento para mim. Minha infância, foi bem sem graça, bem mesmo, mas o
pouco que teve me fez crescer e ser quem eu sou.
Um beijo, Izzy.
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